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Larissa foi presa em flagrante no dia 13 de junho de 2025, após diligência da Polícia Civil motivada por denúncia da ONG Tampatinhas Cuiabá. A entidade relatou a adoção sucessiva de felinos pela investigada, sem prestação de contas sobre o paradeiro dos animais, e suspeitas de mortes em série. Ela segue detida preventivamente desde então.
Durante a diligência, o companheiro de Larissa relatou que era coagido a adotar gatos por medo de agressões. Foram encontrados vestígios de sangue na residência e, em um terreno baldio próximo, o corpo de um gato envolto em uma sacola plástica. De acordo com laudo pericial, as manchas são compatíveis com sangue. Uma gravação com sons semelhantes a agressões também foi anexada aos autos.
Na audiência de custódia, a juíza homologou o flagrante e converteu a prisão em preventiva, fundamentando a decisão na garantia da ordem pública, risco à instrução criminal e necessidade de aplicação da lei penal. A Defensoria argumentou que não havia situação de flagrante e que Larissa é primária, com residência fixa, pleiteando substituição da prisão por medidas cautelares ou prisão domiciliar.
A Procuradoria de Justiça Especializada em Defesa Ambiental, ao analisar o pedido, entendeu que a prisão em flagrante foi válida, considerando os vestígios materiais e indícios de autoria imediatamente após o crime. Também considerou a existência de reiteração delitiva e comportamento evasivo da investigada, o que justificaria a prisão preventiva.
O parecer do Ministério Público foi pela denegação do habeas corpus, destacando que a decisão judicial de manter Larissa presa está devidamente fundamentada e atende aos requisitos legais. Também foi acolhido o pedido da ONG Tampatinhas Cuiabá para atuar como assistente no processo, devido à sua participação direta na denúncia e à pertinência temática com o caso.
A decisão final sobre o habeas corpus ainda será analisada pelo colegiado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

MP quer que TJ mantenha prisão preventiva de mulher suspeita de matar gatos após adoção
O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) se manifestou ao Tribunal de Justiça (TJMT) pela manutenção da prisão preventiva de Larissa Karolina Silva Moreira, detida por, supostamente, adotar gatos para depois executá-los. Manifestação foi assinada no último dia 4 pelo procurador Hélio Fredolino Faust e pelo promotor Marcelo Caetano Vacchiano em habeas corpus ajuizado pela Defensoria Pública, o qual, por sua vez, já foi liminarmente negado.
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