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A medida, anunciada pela prefeitura, enfrenta forte resistência de servidores e sindicatos, que prometem paralisação de 72 horas a partir da próxima segunda-feira (15).
Segundo Ananias, a extinção da Coder é necessária diante da “situação grave e insolúvel” da empresa. Ele argumenta que manter a companhia em funcionamento significa impor à população a responsabilidade por um prejuízo contínuo.
“É certo [o fechamento], porque a Coder tem problemas graves e insolúveis. E se tem problemas graves e insolúveis, não pode o munícipe ficar pagando por uma empresa deficitária. Críticas virão, sim, mas os louros virão depois, quando os problemas forem saneados”, destacou.
A Coder é responsável por serviços de infraestrutura urbana, como manutenção de vias e pequenas obras públicas. No entanto, segundo a prefeitura, a empresa sofre com dificuldades financeiras, falta de certidões e problemas de gestão que inviabilizam sua continuidade.
A reação dos servidores, no entanto, foi imediata. Cerca de 600 trabalhadores aprovaram uma paralisação de 72 horas e exigem maior transparência sobre o processo de liquidação. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) cobra a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal, auditoria independente nas contas da empresa e suspensão do processo de extinção até que um estudo técnico comprove a inviabilidade da Coder.
Ananias reconheceu a preocupação dos servidores, mas destacou que eles não são responsáveis pelos problemas da companhia.
“É triste a gente falar isso, porque os servidores não deram causa ao problema. Eles estão sendo sacrificados por algo que não foi causado por eles. A Coder não tem certidão nenhuma para se manter. Então, como qualquer empresa, ela precisa ser decretada em fechamento”, pontuou.

Presidente do PL defende fechamento da Coder e diz que população não pode arcar com empresa deficitária
O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, saiu em defesa da decisão do prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), de liquidar a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder).
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