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Em decisão publicada no diário desta segunda-feira (14), a magistrada da Vara Especializada em Ações Coletivas deu prazo de 15 dias para o ex-deputado apresentar suas razões finais no processo, fase que antecede a prolação da sentença.
Ação Civil foi ajuizada contra Antônio em 2022, pelo então promotor Marcos Regenold, hoje desembargador do Tribunal de Justiça, referente ao suposto recebimento de propina.
De acordo com os autos, na condição de deputado, entre 6 de agosto e 15 de outubro de 2008, e 1º de janeiro de 2009 a 31 de janeiro de 2011, ele teria recebido R$ 1 milhão que, atualizados na época que a ação foi proposta, somaram exatos R$ 4.930.169,88. Esse valor foi distribuído em 25 parcelas mensais de R$ 40 mil.
Segundo o MPE, os valores teriam sigo pagos pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, com recursos públicos desviados da própria Casa de Leis, em contratos simulados mantidos com empresas de diversos ramos.
Os fatos surgiram inicialmente em acordo de delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, que também atuou como deputado estadual. Segundo Silval, o mensalinho foi implantado ainda no governo Dante de Oliveira.
O mensalinho também foi confessado pelo ex-deputado José Riva. Riva apresentou 35 nomes de ex-parlamentares que se beneficiaram ilegalmente. Segundo o delator, o esquema existe desde o ano de 1995.

Acusado de movimentar R$ 5 milhões em ‘mensalinho’, ex-deputado é intimado para se defender
A juíza Celia Regina Vidotti intimou o ex-deputado estadual Antônio Severino de Brito para apresentar as razões finais na ação que ele é acusado de receber R$ 4,9 milhões a título de propina do esquema conhecido como “Mensalinho”, instalado na Assembleia Legislativa (ALMT) entre 2008 e 2011, período em que exerceu seu mandato. Segundo a denúncia do Ministério Público, que ajuizou ação de ressarcimento, ele recebeu R$ 40 mil mensais por dois anos.
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