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Polícia investiga quem deu carona a empresário após assassinato de ex-jogador de vôlei
Em decisão proferida durante o plantão deste sábado (12), o juiz anotou que a detenção do empresário é necessária para colheita de provas, para o regular trâmite do inquérito, bem como porque ele fugiu do local dos fatos, está foragido e não entregou a arma usada na execução.
O juiz também destacou o perigo da liberdade de Idirley, que premeditou o assassinato de Everton, motivado por ciúmes, o executando com recurso que impossibilitou sua defesa, em via pública, também colocando em risco a vida de terceiros.
“Assim, por todo o exposto, DECRETO A PRISÃO TEMPORÁRIA de IDIRLEY ALVES PACHECO, pelo prazo de 30 dias. Expeça-se mandado de prisão. Cumpra-se com urgência”, ordenou.
Idirley segue foragido e a Polícia Civil investiga quem teria ajudado na sua fuga. Testemunhas relataram que, após abandonar a caminhonete em que cometeu o crime, ele teria fugido a pé e entrado em outro veículo – informação que está sendo apurada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo o delegado Rogério Gomes, o crime foi premeditado e motivado por ciúmes, já que Idirley suspeitava que Everton mantinha um relacionamento com sua ex-mulher, de quem estava separado havia mais de seis meses. No entanto, de acordo com a Polícia, a vítima apenas tentava intermediar a relação do casal, inclusive após a mulher ter solicitado uma medida protetiva contra o empresário.
“Acreditando que estaria havendo algum tipo de relacionamento afetivo entre a sua ex-mulher e esse amigo, ele armou toda essa cilada, esse ato de violência contra ele”, disse o delegado.
No dia dos fatos, a investigação aponta que Everton acreditava estar apenas fazendo um favor ao suspeito, ao ajudá-lo a levar a VW Amarok até um determinado local. No trajeto, Idirley teria pedido para a vítima parar o carro sob o pretexto de pegar algo no banco traseiro. Nesse momento, sacou uma arma e efetuou os disparos.
Everton foi encontrado morto dentro da caminhonete, na Avenida República do Líbano, capital. Ainda não está claro se o veículo bateu antes ou depois dos tiros — há indícios de que a colisão possa ter sido provocada pela vítima, já ferida, na tentativa de escapar.

Premeditação e ciúmes: juiz ordena prisão do empresário apontado como assassino de ex-jogador de vôlei
O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra decretou a prisão temporária do empresário Idirley Alves Pacheco, apontado como o autor do assassinato de Everton Fagundes Pereira da Conceição, ex-jogador de vôlei de 46 anos, ocorrido na noite de quinta-feira (11), em Cuiabá. Mandado de prisão foi emitida pelo magistrado considerando a gravidade do crime, motivado e premeditado por ciúmes.
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