STF mantém empresário condenado por assassinato de adolescente em Cuiabá

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a sentença que condenou o empresário Rogério Silva Amorim e Carlos Alexandre da Silva Nunes pelo assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela. Os dois são o mandante e o executor, respectivamente, da adolescente executada em 2011, em Cuiabá.

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Em decisão proferida no último dia 9, Mendonça rejeitou agravo em recurso extraordinário interposto por Rogério contra acórdão do Tribunal de Justiça (TJMT) que, por sua vez, manteve o júri que condenou a dupla.
Carlos Alexandre da Silva Nunes chegou a ser absolvido pelo Tribunal do Júri, mas em fevereiro de 2018 o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulou a sentença. Já o empresário Rogério Silva Amorim, o mandante, foi condenado a 20 anos e 3 meses em regime fechado.
Ele tinha um relacionamento com a vítima. Eles têm buscado recursos no Supremo visando anular as respectivas sentenças. Em 2022, Carlos foi submetido a novo júri e, mais uma vez condenado, desta vez a 16 anos.
 
A estudante desapareceu na tarde do dia 22 de dezembro de 2011, quando saiu de moto para descontar um cheque de R$ 500 numa agência bancária situada no CPA. O banco confirmou que o cheque foi descontado.
 
No dia 25 de maio de 2012 o corpo da jovem foi localizado enterrado em uma cova rasa, no meio da mata, próximo a uma estrada de chão, na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.
 
Além de Rogério Silva Amorim e Calisangela de Moraes, ex-mulher dele, também foram indiciados e presos Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes Silva, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
 
Paulo confessou que matou a adolescente asfixiada com um pano na boca e com ajuda de Carlos Alexandre transportou o corpo até a região de Coxipó do Ouro, utilizando o próprio carro, um veículo Fiat Uno cinza, que revendeu depois. Foi ele inclusive quem levou a polícia até o local onde estava o corpo da menor.
 
A Polícia Civil apurou que os mandantes do crime foram o empresário Rogério Silva Amorim (que namorava a vítima) e sua ex-esposa Calisângela de Moraes. Ambos montaram uma armadilha para a garota.
 
Foi ele quem mandou a namorada descontar um cheque em uma agência bancária para pagar o caseiro de uma fazenda. Esta foi a última vez que Maiana foi vista em público, no banco. Segundo a Polícia Civil, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes da Silva teriam recebido R$ 2,5 mil cada um pelo assassinato da menor.
 

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