Com Jayme querendo entrar no jogo, Cidinho diz apoio de Mendes a Pivetta não é posição oficial do União Brasil

O ex-senador Cidinho Santos (PP) disse que o apoio do governador Mauro Mendes (UNIÃO) à pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo do estado em 2026 é uma opinião pessoal do chefe do Executivo, e não uma posição oficial do União Brasil, partido presidido por Mendes.

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A fala de Cidinho ocorre num contexto em que o apoio de Mendes a Pivetta enfrenta resistência, por exemplo, do senador Jayme Campos (UNIÃO), que também articula candidatura ao Palácio Paiaguás. 
A declaração do ex-senador foi feita em entrevista concedida na noite de segunda-feira (14), na Expoagro. Ao mesmo tempo, dirigentes do União Brasil se reuniram em encontro a portas fechadas no Palácio Paiaguás, que contou com Mauro Mendes, Jayme Campos e outros membros do partido.
A reunião se estendeu por mais de 3 horas e foi convocada para amenizar o mal-estar gerado pela ausência de Jayme em jantar em uma chacara do grupo Bom Futuro, que sacramentou a adesão do grupo do governador ao nome de Pivetta, contando com o apoio de figuras importantes como Blairo Maggi, Eraí Maggi e o próprio governador.
Quando questionado sobre o jantar e o apoio do chefe do Executivo estadual a Pivetta, Cidinho fez questão de frisar que essa era uma opinião pessoal do governador e que as “questões partidárias” serão resolvidas mais adiante. 
“Evidentemente, nessa reunião, se falou sobre a política do Estado e quem estava presente, inclusive o próprio governador Mauro Mendes, colocou que ele é favorável que o Pivetta tente construir o projeto político dele já que ele é o vice-governador e naturalmente é a oportunidade de ele conseguir o projeto político dele”, afirmou o ex-senador.
“Mas essa é uma opinião pessoal do governador Mauro Mendes. Essa questão partidária vai ser discutida no momento certo. Nós estamos aí ainda há um ano das convenções, então aquilo que eu também sempre defendi: que o Pivetta tenha a oportunidade de construir o projeto político dele e lá na frente a gente vai avaliar [a viabilidade]. Espera que isso se viabilize e possa suceder o governo Mauro Mendes”.
Durante a reunião desta segunta, Jayme reiterou sua intenção de disputar o Palácio Paiaguás em 2026. Mauro respondeu que sua participação no jantar com os Maggi e Pivetta teve caráter pessoal, sem orientação partidária, e reafirmou que Jayme está “totalmente livre” para construir seu próprio caminho eleitoral.

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