O preço da soja se recuperou na bolsa de Chicago após uma sequência de três quedas consecutivas. Nesta quarta-feira (16/7), os contratos para agosto fecharam em alta de 1,86% (1850 pontos), a US$ 10,1350 o bushel.
Além do ajuste técnico impulsionado pelas baixas recentes, a soja avançou com a indicação de maior demanda interna pelo grão americano. A Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas dos EUA (Nopa, na sigla em inglês) disse ontem que o esmagamento da soja no país atingiu recorde em junho, de 5,05 milhões de toneladas
A soja também ganhou força na sessão de hoje após o acordo para redução de tarifas firmado entre os Estados Unidos e a Indonésia. Isso deve facilitar principalmente o comércio de farelo de soja que sai dos Estados Unidos.
“Em um momento em que os EUA precisam de compradores para vender os estoques restantes de farelo de soja gerados pelo aumento da moagem, o acordo comercial confirmado pelo presidente americano, Donald Trump, com a Indonésia é uma boa notícia”, destacou, em boletim, a consultoria Granar.
De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a demanda por farelo de soja na Indonésia deve atingir 6,10 milhões de toneladas em 2025/26.
O trigo se valorizou na bolsa de Chicago com o mercado atento às notícias sobre a guerra tarifária. Os contratos para setembro fecharam em alta de 0,60% (325 pontos), a US$ 5,4125 o bushel.
De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, o trigo ganhou impulso após a confirmação do acordo entre Trump e a Indonésia. O presidente americano reduziu de 32% para 19% as tarifas para exportação de produtos do país asiático.
Para a T&F, esse movimento pode favorecer o comércio de trigo americano para a Indonésia, que deve importar 12 milhões de toneladas do cereal nesta safra.
Já o preço do milho avançou em uma sessão marcada por ajustes técnicos para o cereal. Os papéis com entrega para dezembro, os mais negociados, fecharam em alta de 1,01% (425 pontos), cotados a US$ 4,24 o bushel.sojamilhoc
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