Resumo
O presidente do PT, Edinho Silva, criticou as tarifas comerciais de Donald Trump, comparando-as a um “bombardeio” econômico, e alertou para o risco de uma terceira guerra mundial de natureza econômica, defendendo a soberania e a união de nações democráticas contra essas práticas.
O novo presidente nacional do PT, o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva afirmou, nesta quarta-feira, 16, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está fomentando uma ‘Terceira Guerra Mundial’, que, segundo ele, não será bélica, mas econômica. Silva comparou as tarifas comerciais impostas por Trump ao Brasil e a outros países a um ‘bombardeio’, por causa dos efeitos negativos que podem causar à economia global.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Silva destacou que o momento exige uma “defesa intransigente da soberania nacional” e criticou o que chamou de “violência diplomática” por parte do governo norte-americano. Ele citou as tensões comerciais de Trump com a União Europeia, Canadá, México, China e, recentemente, Rússia, além das medidas que afetam o Brasil –a tarifa de 50% sobre todos os produtos exportados pelo País aos EUA.
“O Brasil não é um puxadinho dos Estados Unidos”, afirmou. Segundo ele, a política comercial agressiva de Trump pode desorganizar a economia mundial, “aprofundar o desemprego, a pobreza e o empobrecimento do mundo”, com um poder destrutivo comparável ao de uma guerra convencional.
“A Terceira Guerra Mundial pode ser econômica, porque ela provoca desorganização na economia dos países. Então, muitas vezes, o poder destrutivo de medidas como essas que o Trump tem adotado é tão destrutivo como um bombardeio. O que o governo Trump está fazendo é tão agressivo e pode desorganizar de forma profunda a economia mundial, que o impacto social é semelhante de uma guerra”, disse ele.
O petista defendeu que o Brasil e outras nações democráticas se unam para enfrentar a “ofensiva” de Trump, buscando novos acordos comerciais e fortalecendo blocos econômicos alternativos. “Temos que chamar o mundo democrático a essa reflexão”, disse, argumentando que a comunidade internacional não deve “naturalizar” as práticas do governo norte-americano.
Silva afirmou que espera ainda que “a diplomacia prevaleça”, junto com o bom senso e a pacificação. No entanto, reforçou a necessidade de o país se posicionar com firmeza. “O Brasil tem que defender seus interesses e fortalecer sua autonomia”, acrescentou.
Deixe um comentário