Além disso, Tabata afirma que o alcance do Pix também ameaça big techs, que possuem seu próprio sistema de pagamento. Essas empresas, segundo a deputada, teriam interesse em enfraquecer o Pix para manter o monopólio de seus serviços.
“Todas elas estavam na primeira fila na posse de Donald Trump, porque o projeto de poder dele também é bom para elas, manter o mundo usando tecnologia americana, sem concorrência, sem regulação”, disse Tabata.
Ela também faz referência ao embate das big techs com o Judiciário brasileiro, que propõe responsabilizar as redes sociais por golpes, fraudes, jogo ilegal, discurso de ódio e outros crimes cometidos dentro das plataformas.
Outro argumento levantado pela deputada é o da aliança entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governo norte-americano. Donald Trump, em carta enviada ao governo brasileiro, anunciou o tarifaço em resposta ao tratamento da Justiça ao ex-chefe do Executivo, à liberdade de expressão e ao comércio norte-americano.
“Bolsonaro é útil para essas empresas. Ele topa tudo, desde que consiga escapar da Justiça, manter relevância política, reconstruir poder. É por isso que Eduardo Bolsonaro está conspirando nos Estados Unidos”, disse Tabata.
Segundo a deputada, atacar o Pix é atingir diretamente o povo, que pode perder um sistema de pagamentos moderno e acessível.
“Aqui tem uma democracia, aqui tem um povo soberano e aqui a gente sabe se defender quando é necessário. Primeiro atacaram nossas exportações de laranja, café, carne bovina, agora atacam Pix. E se a gente se calar, vão atacar mais”, afirmou a deputada.
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