Os contratos futuros da soja voltam a registrar queda na abertura de pregão desta segunda-feira (28/7) na Bolsa de Chicago. Os preços dos lotes de setembro estão a US$ 9,8825 por bushel, desvalorização de 1,05%, influenciados principalmente pela decisão do governo argentino de reduzir os direitos de exportação sobre o complexo soja, anunciada no sábado (26/7).
De acordo com a consultoria Granar, a medida torna os produtos argentinos mais competitivos no mercado internacional, em especial frente aos Estados Unidos, num momento em que ainda persiste a guerra tarifária entre as principais economias globais.
“Além disso, a ausência de sinalizações da China quanto ao interesse por grãos da nova safra norte-americana adiciona pressão aos preços”, diz a Granar.
Os lotes de milho para setembro também acompanham tendência baixista com colheita no Brasil e boas condições nos EUA. Os preços abrem a US$ 3,9375 por bushel, recuo de 1,44%.
Nos Estados Unidos, as lavouras seguem em bom estado e devem encerrar julho com níveis favoráveis de umidade, o que reforça o cenário de oferta robusta e limita reações altistas nos preços, aponta a Granar.
No caso do trigo para setembro, o recuo é mais leve, de 0,09%, com os preços cotados a US$ 5,3800 por bushel. O mercado abre perto da estabilidade diante do avanço da colheita no Hemisfério Norte e dólar mais forte, lembra a Granar.
A baixa nas bolsas norte-americanas também têm relação com a valorização do dólar em relação ao euro. A moeda mais forte reduz a competitividade das exportações dos Estados Unidos em relação às da União Europeia.
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