Célia Xakriabá e Kim Kataguiri batem boca e polícia precisa intervir

Ele afirmou que indígenas receberam picapes e dinheiro para Usina de Belo Monte ser erguida. Célia ficou contrariada e foi ao microfone para responder, escalando a intriga.

Deputado reborn x cosplay de pavão

A parlamentar chamou Kim de “estrangeiro” e “deputado rebourn”. Afirmou que ele não tinha direito a falar porque não conhecia a realidade brasileira.

Kim replicou e usou o termo pavão. O parlamentar falou que o animal é de origem asiática, assim como ele. “Não tem nada a ver com tribo indígena aqui no Brasil, mas tem gente que parece que gosta de fazer cosplay [de pavão]”.

Em seu pronunciamento, Rodolfo Nogueira (PL-MS) empregou o termo “pavão misterioso”. Era uma menção a Célia e seu cocar. “Para abrir um empreendimento, precisa de licenciamento, para abater um animal, também precisa”.

Célia teve direito de resposta. Ela fez um discurso bastante emotivo reclamando de desrespeito aos povos indígenas. Terminado o tempo, continuou falando e foi ignorada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Ele quis continuar a sessão enquanto o tumulto aumentava. Celia foi na direção de Kim e ambos discutiram. A confusão se formou e nem assim Motta dedicou atenção a situação.

O presidente da Câmara pediu para o deputado seguinte usar o microfone. Ele pediu a intervenção da Polícia Legislativa e agiu como se nada estivesse acontecendo.

Quando o bate-boca se acalmou, Célia estava revoltada. Ela deixou o plenário bastante nervosa e foi acompanhada por Zé Vitor (PL-MG), relator do projeto de licenciamento ambiental.

A deputada sentou em uma cadeira no café do plenário. Estarrecida, Célia recebeu água e solidariedade de alguns parlamentares e assessores.

Na saída da Câmara, Motta disse que vai analisar o caso. Ele prometeu não tolerar desrespeito entre parlamentares enquanto estiver no cargo de presidente. Até o momento, dois deputados foram suspensos por 3 meses por mau comportamento.

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