Em MT, Tarcísio prega diálogo e respeito entre instituições para superar crise diplomática entre Brasil e os EUA

Durante visita a Cuiabá neste sábado (19), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu o diálogo institucional como caminho para pacificar o cenário político e diplomático enfrentado pelo Brasil. Sem citar diretamente os Estados Unidos, o chefe do Executivo estadual paulista afirmou que é inadmissível que as duas maiores potências das Américas mantenham relações marcadas por desentendimentos que geram impactos econômicos, principalmente nas áreas de importação e exportação.

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“Todo esforço é necessário, todo esforço é possível. Cada porta que a gente abrir, cada conversa que a gente fizer vai ser importante para gerar senso de urgência, para gente tentar transpor as fronteiras, para gente tentar vencer as barreiras”, disse o governador paulista, durante encontro com lideranças políticas e empresariais de Mato Grosso.
Participaram do evento o governador Mauro Mendes (União), o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), e o ex-senador Cidinho Campos, além de outras autoridades mato-grossenses. 
Agenda social
A visita de Tarcísio a Mato Grosso teve como principal motivo a participação no casamento da empresária Ana Gabriele Becker, filha do ex-senador Cidinho Santos, com o empresário Filipe Pitz. A cerimônia civil ocorreu na sexta-feira (18), com recepção intimista para cerca de 50 convidados no restaurante Mahalo, em Cuiabá. Neste sábado, os noivos celebram com uma grande festa no Allure Music Hall, novo espaço de eventos do grupo Buet Leila Malouf, em uma celebração que promete reunir a alta sociedade e autoridades políticas do estado.
Na sexta-feira (18), Tarcísio tinha em encontro empresarial em Cuiabá, mas o evento foi cancelado. Oficialmente, os organizadores do evento informaram que ocorreu um conflito de agenda.
Crise Brasil x EUA
Nos últimos dias, a tensão escalou após Trump anunciar tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros, criticar o julgamento de Bolsonaro, e enviar carta de apoio ao ex-presidente. O presidente Lula (PT), por sua vez, reagiu e acusou Trump de agir como “imperador do mundo”.
Enquanto autoridades trocam farpas, o setor produtivo e líderes políticos, como Tarcísio, alertam para os impactos econômicos da deterioração das relações bilaterais.
“É preciso resgatar o diálogo e o respeito entre as instituições”, defendeu o governador de São Paulo, tentando adotar um tom de moderação em meio ao confronto de proporções inéditas entre Brasília e Washington.