Buzetti diz que são remotas chances de Bolsonaro reverter inelegibilidade e aposta em Tarcísio para 2026: “excelente nome”

A senadora Margareth Buzetti (PSD) considera que são remotas as chances do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reverter sua inelegibilidade para concorrer às eleições presidenciais de 2026. Ele está inelegível até 2030, após ser condenado em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

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“Hoje [Bolsonaro] está fora [da disputa de 2026]. Não tem como. Ela já estava ontem, continua hoje. Ele está inelegível. Então, para mim,  é muito difícil que ele consiga reverter”, disse em entrevista nesta sexta-feira (18) pela manhã, hora após o ex-chefe do Palácio do Planalto ser alvo de uma operação da Polícia Federal, e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). 
Ao ser perguntada quem seria o candidato com a missão de substituir o ex-presidente nas urnas no próximo ano, Buzzetti respondeu que Taricio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, “um excelente nome”.  
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira (18), medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro por coação, obstrução e atentado à soberania nacional.
Bolsonaro deverá cumprir recolhimento domiciliar entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira e em tempo integral nos fins de semana e feriados; ser monitorado com tornozeleira eletrônica; não poderá manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras e nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados e está proibido de acessar redes sociais. 
As medidas foram pedidas pela Polícia Federal (PF), com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Questionada se o poder de influência de Bolsonaro nas eleições e em estados como Mato Grosso poderá cair com a proibição do ex-presidente de usar redes sociais, disse que a discussão deve se concentrar em algo palpável. 
“Eu não sei se [a influência do ex-presidente Bolsonaro] tende a cair,  mas as pessoas têm que entender que ele está inelegível. É isso. Eu parto desse princípio. Você tem que ter algo palpável, algo que possa ser realizado. Hoje o Bolsonaro não pode ser candidato”.

 

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