Desde o início do inverno, em 21 de julho, o frio intenso tem derrubado as temperaturas no Centro-Sul do país. Segundo a MetSul Meteorologia, a manhã desta terça-feira (22/7) começou com -1 °C em São José dos Ausentes, nos Campos de Cima da Serra. Com isso, o Rio Grande do Sul acumula, em 2025, 40 dias com temperaturas negativas: foram 3 dias em abril, 6 em maio, 17 em junho e 14 em julho.
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O frio rigoroso ficou mais evidente de 30 de junho a 10 de julho, quando o estado enfrentou 11 dias seguidos com mínimas abaixo de zero. Após uma breve trégua, os termômetros voltaram a cair, sob influência de tempo aberto, vento calmo e perfil atmosférico seco em altitude. Até o momento, a menor temperatura do ano no Estado foi de −9,1 °C em Pinheiro Machado, registrada no dia 2 de julho.
E a tendência, segundo especialistas, é que o clima se mantenha gelado, embora de forma desigual entre as regiões. Uma nova massa de ar frio deve avançar pela costa do Sul do Brasil entre quarta (23/7) e quinta-feira (24/7), reforçando o cenário de temperaturas baixas.
O Rio Grande do Sul, as áreas litorâneas de Santa Catarina e o Estado do Paraná deverão ser os mais prejudicados, com muita nebulosidade e chuvas pontuais. As mínimas devem ocorrer à noite e a tarde será fria, com máximas entre 10 ºC e 13 ºC em algumas regiões de maior altitude.
A massa de ar frio também atinge o Estado de São Paulo, ainda que de forma mais modesta. O interior segue com tardes quentes, e apenas o extremo Sul e áreas do litoral devem sentir leve declínio nas temperaturas.
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