Comandante do Exército muda batalhão de lugar e tira poder de kids pretos

Os kids pretos são treinados para ações de sabotagem e insurgência popular, conhecidas como “operações de guerra irregular”. Eles usam gorros pretos nas operações —daí o nome do grupo. Os kids pretos têm como lema “qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora e de qualquer maneira”.

O próprio Bolsonaro alimentou o sonho de se tornar também um membro da força especial, em seus tempos de Exército. Pelo menos 26 “kids pretos” participaram do governo Bolsonaro —entre eles os ex-ministros Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Eduardo Pazuello (Saúde), e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

A espera do julgamento

A cúpula do Exército mantém a posição que vem adotando em relação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e militares, incluindo os de alta patente. A meta segue a da tentativa de “virar a página” e “separar CPFs da instituição”.

A avaliação sobre os recentes acontecimentos —como tornozeleira eletrônica em Bolsonaro e outras medidas cautelares— é a de que o processo está em andamento e precisa ser acompanhado “calma” e “serenidade”.

Integrantes do Alto Comando admitem o desgaste de imagem para os militares, mas dizem que as pesquisas internas têm demonstrado uma recuperação da avaliação da instituição entre os brasileiros.

O Comandante Paiva costuma ressaltar aos colegas que a “situação na ativa está cada vez mais controlada”, mas generais admitem que os colegas de farda da reserva que foram “convertidos a radicais” ainda contaminam a imagem do Exército.

Sem palco para ‘maluco’

Até por isso, para tentar afastar a ligação do Exército com qualquer plano golpista, a ordem dada na caserna é para “ignorar solenemente” qualquer iniciativa individual de parlamentares que insistem no discurso de defesa de “intervenção militar”.

“Não vamos dar exposição e nem ouvidos a esses malucos”, disse uma fonte de alta patente.

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