Apesar do tarifaço, mercado mantém negócios das primeiras laranjas da safra 2025/26

Apesar do atual imbróglio relacionado à tarifação americana sobre as exportações brasileiras de suco, o mercado interno de frutas segue negociando as primeiras laranjas da safra 2025/26, assim como as tangerinas poncã, apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

As laranjas do grupo das precoces ainda representam a maior parte das frutas entregues para a indústria de suco, enquanto os limões (tahiti) apresentam baixa disponibilidade, devido à entressafra. Já quanto às tangerinas poncã, a safra caminha para o fim na região Sudeste.

Ainda conforme pesquisadores do Cepea, diante das incertezas relacionadas à tarifação americana, indústrias brasileiras seguem recebendo frutas apenas via mercado spot e por meio de contratos já firmados, visto que novas contratações estão suspensas. Como a safra principal não começou e a maior parte das cargas é composta por variedades precoces, as frutas processadas atualmente apresentam limitações de qualidade.

Segundo o Cepea, nesta quinta-feira (24/7), a laranja precoce estava cotada a R$ 42,50 a caixa de 40,8 quilos, uma queda de 2,46% desde o início de julho. Já a laranja-pera, para o consumo de mesa, apresentava o preço médio de R$ 57,53 a caixa, um recuo de 6% no acumulado do mês.

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