Brasil debate novo marco regulatório para fitoterápicos

“O novo marco regulatório traz uma evolução do conceito do fitoterápico”

“O novo marco regulatório traz uma evolução do conceito do fitoterápico"
“O novo marco regulatório traz uma evolução do conceito do fitoterápico” – Foto: Pixabay

Nesta sexta-feira (1), Curitiba (PR) será palco de uma reunião técnica decisiva entre a Anvisa e a Abifisa, entidade que representa a cadeia dos fitoterápicos, suplementos alimentares e ingredientes botânicos. O encontro celebra os 25 anos da Abifisa e discute o novo guia de orientação para registro de medicamentos fitoterápicos, parte da atualização do marco regulatório do setor.

Segundo a presidente da Abifisa, Laerte Dall’Agnol, a proposta valoriza a complexidade fitoquímica dos produtos, substituindo o atual modelo — baseado em parâmetros de medicamentos sintéticos — por uma abordagem centrada no fitocomplexo. 

“O novo marco regulatório traz uma evolução do conceito do fitoterápico, valorizando sua complexidade fitoquímica, ou seja, respeitando a natureza do seu fitocomplexo e sua função na eficácia e segurança.”, afirma a farmacêutica, especialista em Ciências Farmacêuticas na área de Produtos Naturais.

A reformulação normativa, inspirada nas diretrizes da União Europeia, deve fortalecer o papel do Brasil no mercado global de plantas medicinais, hoje estimado em US\$ 230 bilhões. Apesar de abrigar a maior biodiversidade do planeta, o país detém apenas 0,1% dessa receita. A expectativa é que a nova regulação seja publicada até o fim de 2025.

Além de modernizar o setor industrial, o novo marco deve impulsionar o agronegócio de plantas medicinais, com destaque para o Paraná, responsável por 90% da produção nacional. O estado cultiva espécies como camomila, hortelã, melissa e guaco, movimentando uma cadeia que vai do campo à exportação de insumos.
 



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